Por Elisângela Silva
A reação de Neymar no jogo contra o Atlético GO não deixou muita gente surpresa, pois uma hora o excesso de proteção e atenção provocaram o efeito contrário no jogador. A maneira como ele reagiu ao não bater o pênalti mostrou a falta de um acompanhamento para trabalhar a cabeça do jovem.
Com essa atitude, o que ficou claro é que ninguém pode repreendê-lo, ele é o senhor em campo, pode fazer o que quiser e passar por cima de qualquer um, mas ele não é o time, há um conjunto que deve ser respeitado e ele deve saber que faz parte deste e deve interagir para ajudar o clube no campeonato.
O esforço que o Santos fez para que ele ficasse no país, em um ponto foi bom para ambas as partes, pois mais para frente ele pode sair do clube com uma oferta maior do que a oferecida e fazer sucesso em outro time. Mas acredito que a cabeça do jogador não foi preparada o suficiente para essa fase.
Por ter um futebol alegre e objetivo, ele jamais pode demonstrar irritação ou descontrole, pois em campo o time deve obedecer ao técnico e não a caprichos pessoais. O clube deve puni-lo sim para que isso sirva de exemplo aos demais que estão começando e o jogador deve ser acompanhado por psicólogos e principalmente pelo pais, pois está apenas no início da carreira e esse comportamento agressivo e inconseqüente ainda pode ser melhorado.
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